terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Aquilo Tudo

Aquilo que meus braços gritam
Aquilo que peito meu clama
Aquilo que colo meu chama
Aquilo que beijo meu ama


Aquilo que virou imã
Aquilo que virou cola
Aquilo que virou rola
Aquilo que virou amor


Aquilo tudo que vem a mente
Aquilo tudo que sonho derrepente
Aquilo tudo!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Novo amor

O sol voltou a brilhar
a alegria voltou na manhã desse amor
Sons disconformes batendo em peito meu
Cores de vida ressurgindo
Sorrisos em olhos teus
pele que se toca em sintonia
Cabeças ao vento
Intensidade estado
Liberdade intento

domingo, 10 de outubro de 2010

Dois

Pensamentos distantes me tomam
A felicidade de nós está em mim
em ti.
Tua cor azul me sonda
O frio me cerca
Entre tantas a te ver.
E como dois estranhos
Me vejo em ti
Como vejo a ti dentro de mim
Dois que se encontram
e se afastam
As ambiguidades estado novamente.


As tuas verdades refletem meu paradoxo
Minhas feridas cicratizaram
Tornaram marcas 
Fizeram crescer a racionalidade
endurecer 
Porém não te esquecer


Te gosto
Teu gosto
Meu gosto

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Certas histórias

Certas histórias adormecem
acordam
e vêem,
o dia mudou
mudou a estação
e o que era antes agora já não faz sentido
mas só adormecendo e acordando as coisas mudam
será que dormi ou acordei?

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

(Des)Conhecido

Sua foto já não é mais meu papel.
Agora encontra-se um album espalhado nas lembranças do tempo
em que dizia que eras minha...
Coisas estas
que ficam somente no plano dos sonhos
das cores
dos amores...

De todas as certezas que tenho,
a paixão é a que me move.
Por ela me abro
E me jogo.

Hora de me jogar
no (des)conhecido
Vem comigo?

domingo, 19 de setembro de 2010

Na medida do impossivel a gente sonha

Na medida do impossivel a gente sonha...
Sonha ve-la proxima
Sonha ouvir as coisas que ouvi antes...
Sonha ...
Mas do sonho vem a realidade
nua...
crua...
E se mostra.
Me perdi nos descaminhos de tua loucura
E no meio de tantas emoções
Hoje a raiva impera
A raiva de te ver partir sem dizer adeus
Ter outra em meu lugar
Troca de farpas sem sentido e necessidade.
E ainda assim, pensar que queria tá contigo.
E continuo na medida do impossivel a sonhar...

domingo, 12 de setembro de 2010

Need you Now

Tudo bem, mas estou bem mal
Seria a frase resumida dentro de mim
Uma ligação as 3:33 faz eu lembrar que não te esqueci
Meu inconsciente não te esquece mesmo quando meu corpo não pode mais dar respostas.
Estou um pouco bebada mais preciso de você agora(need you now)
Frases de músicas soltas...
Músicas hoje fizeram eu não parar de pensar em você.
Pensamentos soltos,
Emoções oscilantes,
Tudo isso dentro de mim.
Meio perdida, meio certa...
A vida tem dessas coisas.
Mas passa... sei que passa...
Só hoje, eu preciso de ti
Amanhã acordarei...
Verei a realidade que encubro pra não sentir a dor
Mas passa...
Sei que passa...

sábado, 14 de agosto de 2010

Um conto sobre borboletas

No céu azul distante se confundem
com suas cores.
Passam a espalhar sua alegria e carisma
sem serem vistas, porém sentidas.
Essa é sua grande beleza. Serem sentidas
sem ser vistas.
E seguem seu caminho...
Quando deparam com uma flor param. Ficam
atônitas. Não sabem se ficam e se seguem.
Daí acabam por se mostrar. As flores já
são de outra cor. Já não espalham a mesma alegria pois só as dão a flor. E tudo
ao redor muda de cor. Ficam a a mercê.
Mas que flor é essa que acaba por tirar
alegria de todos e consome a borboleta?
Ela é apenas uma flor, que só por ser
flor atrai. Mas flores morrem e renascem. Diferentes, em cores novas e novamente
atraente a outras borboletas. E a borboleta? Também morre e renasce e continua
atrás da mesma flor que já não é a mesma...

domingo, 1 de agosto de 2010

Perdida


Pra que lutar? Intervir...
Pra que continuar? Insistir...
Por que não sou feliz? Inconformação.
Onde estou? Lar...
Por que não vou? Lugar...
Por que me quis? Amar.
Onde está? Aqui...
Qual o meu lugar? o Sol...
Me diz!!
Já me encontrei.

O dia em que fui mais feliz...

Decididamente, te abandonei.
Abandonei o que em mim mora
Chora.
Implora

Abandonei o som
o dom
A hora

Aquilo que de nada serve
Leve,
Vou embora

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Vem

Vem...
A lua nos chama
Vem....
Eu te chamo
Vem...
Não demora
Vem...
Já é hora...
Hora de acordar...

domingo, 18 de julho de 2010

Não pensei q ainda mexesses tanto comigo
Te ver entrar me fez ter frios na barriga
Calafrios
cala-frios...

Me supreendo a cada momento
Todos os lugares
Todas as situações eu vejo você

cinema queria rir contigo...
beber queria ficar bebada contigo...
farrear queria contigo...

Será que tenho cura?

segunda-feira, 31 de maio de 2010

"Colada a tua boca minha desordem,
O meu vasto querer.
O incompossível se fazendo ordem.
Colada à tua boca,mas descomedida.
Árdua
Construtor de ilusões examino-te sôfrega
Como se fosses morrer colado a minha boca.
Como se fosse nascer
E tu fosses o dia magnânimo
Eu te sorvo extremada à luz do amanhecer."
(Do Desejo - 1992)

Ser racional.

Dúvidas que pairam no pensamento.
Gostas de mim?
Quanto?
Por que?
Onde?
Em que?
Sinto que sou seu real.
Por isso ainda me faço presente.
Apesar de que para um ser racional
Ser surreal,
irracional,
é algo surpreendente.

Da complexidade a ambiguidades.

A lua tava cheia,
Linda...
Fitei-a...
Imaginei o que há
por traz de suas manchas reluzentes.
São jorge e seu dragão,
Seus medos,
ou os românticos perdidos?
Parei no ponto.
Pensei em ti.
Pensei em mim.
Na minha fascinação pelo céu.
Acho que me procuro nele,
e nela...
Lua de fases distintas
Céu de nuvens extintas.
Me fortaleço
e esmoreço.
Tu me fazes sentir assim.
Será por isso que me perco?
me acho?
me escondo?
me abro?
Da complexidade a ambiguidades.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

PAI - por Silvano Santiago

A perseguição e a descrença
marcaram tanto,
que preferiu encaminhar
os filhos
para a classe média.
Proíbe que se fale
de política a mesa
e indica com o gosto
e o dedo
a profissão liberal
de cada um.

Cultiva fores no jardim
e esquizofrenicos em casa.


obs: Poesia lida em um onibus de BH e escrita por um aluno da rede pública.

Dias...

Meus dias jã não são os mesmos
Durmo com o sorriso que me deste
Acordo com uma lágrima a escorrer
pelos orvalhos da madrugada.
Eu sou a burra
Apesar de tudo
Ser tua
Sem nenhuma segurança disso
Repito: Sou tua
Mais esse papel já não me cabe
como também o dramalhão não me cabe
Tens razão.
Eu sou uma boba mesmo...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Para ela...

Queria poder dizer que te odeio,
que nunca mais quero te ver.
Seria fácil demais pra mim.
Sinto exatamente o contrário.
E isso me faz vulneravel.
E faz lagrimas que nunca vi surgirem.

Nessa disputa sei que perco fácil.
Não sou de fugir,
muito menos de me iludir.
Mas também não sei sofrer.
Algo novo. Passa.

Não quero ouvir nada.
Apenas vou lamentando minha sorte.
Ou minha sina...

Queria dizer que todas as palavras são mentirosas.
Que nada existiu.
Ilusão, mera ilusão.
Mas eu seria a mentirosa.

Flor despetalada de outono.
Só mais um desabafo em forma de sinfonia...

domingo, 9 de maio de 2010

...

A contradição de gestos
O brilho no olhar
A leve loucura de apaixonar...

Detalhes de uma pausa...
q seja de mil compassos...
O silêncio me toma...
O encanto me soma.

Ai seu cheiro!
Doce, amargo
Leve, fraco
Ambiguidades estados!

Boca, pele
Labios se encontram
num desenho mágico
Cada abraço um novo mundo desenvolto

Ela não sabe sambar
De que me importa!
Só bastava me amar!

Ela não sabe sambar (Juliana Kehl)

Saí na avenida
Só pra vê-lo dançar
Descobri que ele pra mim
Não sabia sambar
O que aconteceu
Com meu bem querer
Se já não me queres
Porque me fazer sofrer
Eu não quero me enfeitar
Eu não quero esse papel
Eu não quero me cobrir
De pedrarias, prata e pó
Pra provar: eu sou a única
Sou aquela que derrama o amor
Pelas paredes pelas janelas
Pelo chão
Eu sou a única
Eu não sou exatamente
Como a mulher na esquina
A princesinha do bar
A menina de flerte
Sorte que tens fantasia
Pois hoje é dia de carnaval
Sabes que eu sozinha
Não sei brincar de sorrir no final
Sim eu quero me enfeitar
Eu quero esse papel pra mim
Eu quero é me cobrir
De pedrarias, prata e pó
Pra mostrar: não sou a única
Mas ainda derramo o amor
Pelas paredes pelas janelas
Pelo chão
Eu não sou a única
Eu sou exatamente
Como a mulher na esquina
A princesinha do bar
A menina de flerte
Choro...
Apenas choro.

O que fazer?
Não aprendi amar.
O que dizer?
Hoje, só sei chorar...

Falar de coração não é fácil
Entende-lo pior ainda
Choro...
Apenas choro.

Acabou o pranto.
Querer, ter, ser...
Verbos sem sentido
Amar o único que ainda tento entender.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Contradição

Eu quero Paz
A paz dos revolcionários
A paz daqueles que lutaram por igualdade
A paz do amor