segunda-feira, 31 de maio de 2010

"Colada a tua boca minha desordem,
O meu vasto querer.
O incompossível se fazendo ordem.
Colada à tua boca,mas descomedida.
Árdua
Construtor de ilusões examino-te sôfrega
Como se fosses morrer colado a minha boca.
Como se fosse nascer
E tu fosses o dia magnânimo
Eu te sorvo extremada à luz do amanhecer."
(Do Desejo - 1992)

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