sábado, 14 de agosto de 2010

Um conto sobre borboletas

No céu azul distante se confundem
com suas cores.
Passam a espalhar sua alegria e carisma
sem serem vistas, porém sentidas.
Essa é sua grande beleza. Serem sentidas
sem ser vistas.
E seguem seu caminho...
Quando deparam com uma flor param. Ficam
atônitas. Não sabem se ficam e se seguem.
Daí acabam por se mostrar. As flores já
são de outra cor. Já não espalham a mesma alegria pois só as dão a flor. E tudo
ao redor muda de cor. Ficam a a mercê.
Mas que flor é essa que acaba por tirar
alegria de todos e consome a borboleta?
Ela é apenas uma flor, que só por ser
flor atrai. Mas flores morrem e renascem. Diferentes, em cores novas e novamente
atraente a outras borboletas. E a borboleta? Também morre e renasce e continua
atrás da mesma flor que já não é a mesma...

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