"Colada a tua boca minha desordem,
O meu vasto querer.
O incompossível se fazendo ordem.
Colada à tua boca,mas descomedida.
Árdua
Construtor de ilusões examino-te sôfrega
Como se fosses morrer colado a minha boca.
Como se fosse nascer
E tu fosses o dia magnânimo
Eu te sorvo extremada à luz do amanhecer."
(Do Desejo - 1992)
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Ser racional.
Dúvidas que pairam no pensamento.
Gostas de mim?
Quanto?
Por que?
Onde?
Em que?
Sinto que sou seu real.
Por isso ainda me faço presente.
Apesar de que para um ser racional
Ser surreal,
irracional,
é algo surpreendente.
Da complexidade a ambiguidades.
A lua tava cheia,
Linda...
Fitei-a...
Imaginei o que há
por traz de suas manchas reluzentes.
São jorge e seu dragão,
Seus medos,
ou os românticos perdidos?
Parei no ponto.
Pensei em ti.
Pensei em mim.
Na minha fascinação pelo céu.
Acho que me procuro nele,
e nela...
Lua de fases distintas
Céu de nuvens extintas.
Me fortaleço
e esmoreço.
Tu me fazes sentir assim.
Será por isso que me perco?
me acho?
me escondo?
me abro?
Da complexidade a ambiguidades.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
PAI - por Silvano Santiago
A perseguição e a descrença
marcaram tanto,
que preferiu encaminhar
os filhos
para a classe média.
Proíbe que se fale
de política a mesa
e indica com o gosto
e o dedo
a profissão liberal
de cada um.
Cultiva fores no jardim
e esquizofrenicos em casa.
obs: Poesia lida em um onibus de BH e escrita por um aluno da rede pública.
marcaram tanto,
que preferiu encaminhar
os filhos
para a classe média.
Proíbe que se fale
de política a mesa
e indica com o gosto
e o dedo
a profissão liberal
de cada um.
Cultiva fores no jardim
e esquizofrenicos em casa.
obs: Poesia lida em um onibus de BH e escrita por um aluno da rede pública.
Dias...
Meus dias jã não são os mesmos
Durmo com o sorriso que me deste
Acordo com uma lágrima a escorrer
pelos orvalhos da madrugada.
Eu sou a burra
Apesar de tudo
Ser tua
Sem nenhuma segurança disso
Repito: Sou tua
Durmo com o sorriso que me deste
Acordo com uma lágrima a escorrer
pelos orvalhos da madrugada.
Eu sou a burra
Apesar de tudo
Ser tua
Sem nenhuma segurança disso
Repito: Sou tua
Mais esse papel já não me cabe
como também o dramalhão não me cabe
Tens razão.
Eu sou uma boba mesmo...
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Para ela...
Queria poder dizer que te odeio,
que nunca mais quero te ver.
Seria fácil demais pra mim.
Sinto exatamente o contrário.
E isso me faz vulneravel.
E faz lagrimas que nunca vi surgirem.
Nessa disputa sei que perco fácil.
Não sou de fugir,
muito menos de me iludir.
Mas também não sei sofrer.
Algo novo. Passa.
Não quero ouvir nada.
Apenas vou lamentando minha sorte.
Ou minha sina...
Queria dizer que todas as palavras são mentirosas.
Que nada existiu.
Ilusão, mera ilusão.
Mas eu seria a mentirosa.
Flor despetalada de outono.
Só mais um desabafo em forma de sinfonia...
que nunca mais quero te ver.
Seria fácil demais pra mim.
Sinto exatamente o contrário.
E isso me faz vulneravel.
E faz lagrimas que nunca vi surgirem.
Nessa disputa sei que perco fácil.
Não sou de fugir,
muito menos de me iludir.
Mas também não sei sofrer.
Algo novo. Passa.
Não quero ouvir nada.
Apenas vou lamentando minha sorte.
Ou minha sina...
Queria dizer que todas as palavras são mentirosas.
Que nada existiu.
Ilusão, mera ilusão.
Mas eu seria a mentirosa.
Flor despetalada de outono.
Só mais um desabafo em forma de sinfonia...
domingo, 9 de maio de 2010
...
A contradição de gestos
O brilho no olhar
A leve loucura de apaixonar...
Detalhes de uma pausa...
q seja de mil compassos...
O silêncio me toma...
O encanto me soma.
Ai seu cheiro!
Doce, amargo
Leve, fraco
Ambiguidades estados!
Boca, pele
Labios se encontram
num desenho mágico
Cada abraço um novo mundo desenvolto
Ela não sabe sambar
De que me importa!
Só bastava me amar!
O brilho no olhar
A leve loucura de apaixonar...
Detalhes de uma pausa...
q seja de mil compassos...
O silêncio me toma...
O encanto me soma.
Ai seu cheiro!
Doce, amargo
Leve, fraco
Ambiguidades estados!
Boca, pele
Labios se encontram
num desenho mágico
Cada abraço um novo mundo desenvolto
Ela não sabe sambar
De que me importa!
Só bastava me amar!
Ela não sabe sambar (Juliana Kehl)
Saí na avenida
Só pra vê-lo dançar
Descobri que ele pra mim
Não sabia sambar
O que aconteceu
Com meu bem querer
Se já não me queres
Porque me fazer sofrer
Eu não quero me enfeitar
Eu não quero esse papel
Eu não quero me cobrir
De pedrarias, prata e pó
Pra provar: eu sou a única
Sou aquela que derrama o amor
Pelas paredes pelas janelas
Pelo chão
Eu sou a única
Eu não sou exatamente
Como a mulher na esquina
A princesinha do bar
A menina de flerte
Sorte que tens fantasia
Pois hoje é dia de carnaval
Sabes que eu sozinha
Não sei brincar de sorrir no final
Sim eu quero me enfeitar
Eu quero esse papel pra mim
Eu quero é me cobrir
De pedrarias, prata e pó
Pra mostrar: não sou a única
Mas ainda derramo o amor
Pelas paredes pelas janelas
Pelo chão
Eu não sou a única
Eu sou exatamente
Como a mulher na esquina
A princesinha do bar
A menina de flerte
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