sábado, 14 de agosto de 2010

Um conto sobre borboletas

No céu azul distante se confundem
com suas cores.
Passam a espalhar sua alegria e carisma
sem serem vistas, porém sentidas.
Essa é sua grande beleza. Serem sentidas
sem ser vistas.
E seguem seu caminho...
Quando deparam com uma flor param. Ficam
atônitas. Não sabem se ficam e se seguem.
Daí acabam por se mostrar. As flores já
são de outra cor. Já não espalham a mesma alegria pois só as dão a flor. E tudo
ao redor muda de cor. Ficam a a mercê.
Mas que flor é essa que acaba por tirar
alegria de todos e consome a borboleta?
Ela é apenas uma flor, que só por ser
flor atrai. Mas flores morrem e renascem. Diferentes, em cores novas e novamente
atraente a outras borboletas. E a borboleta? Também morre e renasce e continua
atrás da mesma flor que já não é a mesma...

domingo, 1 de agosto de 2010

Perdida


Pra que lutar? Intervir...
Pra que continuar? Insistir...
Por que não sou feliz? Inconformação.
Onde estou? Lar...
Por que não vou? Lugar...
Por que me quis? Amar.
Onde está? Aqui...
Qual o meu lugar? o Sol...
Me diz!!
Já me encontrei.

O dia em que fui mais feliz...

Decididamente, te abandonei.
Abandonei o que em mim mora
Chora.
Implora

Abandonei o som
o dom
A hora

Aquilo que de nada serve
Leve,
Vou embora